E-sports, eletronic sports ou somente esportes eletrônicos são os jogos competitivos de vídeo games. Os estilos de jogos mais comuns associados ao e-Sports são os de estratégia em tempo real (RTS), luta (fighting), tiro em primeira pessoa (FPS), massively multiplayer online (MMOG) e corrida (racing). São jogados competitivamente nos níveis amadores, semiprofissionais e profissionais, sendo que alguns estão organizados em forma de ligas ou torneios. Eventos como a Major League Gaming (MLG), Global Starcraft II League (GSL), World Cyber Games (WCG), Dreamhack, e Intel Extreme Masters fornecem tanto narrações quanto transmissões ao vivo (streams). Além de prêmios em dinheiro para os vencedores, claro! Os prêmios da WCG por exemplo, podem chegar até U$ 600 mil.
Há aproximadamente pouco mais de uma década, atletas do mundo e-Sports vêm competindo em mundo virtual (e físico, pela mesma razão dos esportes mais conhecidos: reconhecimento, dinheiro, aprendizado e desafios constantes a cada dia! Infelizmente ainda não existe patrocínio para pessoas que decidem seguir essa carreira em nosso país, salvo alguns casos de investimento pessoal.
Hoje já existem milhares de jogadores profissionais ao redor do mundo e-Sports e nenhum deles é brasileiro. Isso mesmo. Os brasileiros que competem mundo a fora, atualmente, são pessoas comuns como nós, que, normalmente, bancam as próprias viagens e hospedagens e, além disso, ainda dividem suas vidas entre trabalho e estudos durante os árduos treinamentos. A carência de empresas dispostas a patrocinar esses atletas amadores não se dá pela falta de lucro e retorno e sim pela falta de informação. A WeMadeFox da Coréia do Sul, por exemplo, faturou mais de U$ 400 milhões em 2009 apenas com o marketing e venda de produtos neste segmento. Em países onde o e-Sport é disseminado, atletas chegam a receber um salário que pode chegar a até U$ 50 mil/mês fora as premiações das competições fora toda uma estrutura de academias, restaurantes, médicos e tudo o que um atleta profissional precisa para manter seu bem estar físico e mental.
Além da falta de informação, o Brasil não possui uma infraestrutura adequada, a internet não é de boa qualidade e nossa cultura de berço, muitas vezes nos influencia negativamente a se esquivar desse tipo de hobby .
Segue abaixo um documentário feito pela Razer – importante marca desenvolvedora de equipamentos profissionais – sobre a empresa citada no parágrafo a cima, a WeMadeFox. O documentário é dividido em quatro partes e é bem bacana assisti-lo. Tanto para pessoas interessadas em seguir carreira na área quanto empresários que buscam novos mercados, pois mostra com exatidão como funciona uma grande empresa hoje no mundo e-Sports e a vida de seus atletas.
Países como Coréia do Sul, China, Alemanha, Holanda, Inglaterra, EUA e Canadá concentram mais de 90% de toda movimentação mundial em torno do e-Sport. O Brasil começa a se inserir neste mercado mais fortemente com a vinda da Blizzard (maior empresa de jogos online do mundo) para o Brasil. Cidades como Rio de Janeiro e São Paulo já estão recebendo eventos como o WCS (World Championship Series) de Starcraft II, hoje o segundo jogo online mais jogado no mundo ficando atrás apenas de LoL (League of Legends) um jogo gratuito da empresa Riot.
Enfim isto e por cima o grande mundo dos games e tudo que pode atingir fiquem ligados na next stage e ate a próxima.
segue o link da Confederação Brasileira de Esportes Eletrônicos para maiores informações
http://cbee.com.br/
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